Conhecimento do enfermeiro sobre exposição a materiais perfurocortantes com risco de contaminação pelo vírus da hepatite B e C

Alvetânia Almeida da Silva, Denise Crisanto do Amaral, Sabrina Suenne de Oliveira, Izabel Cristina Rodrigues da Silva, Lorena Raizama

Resumo


Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e a capacitação de profissionais de enfermagem acerca da conduta básica pós-exposição a materiais perfurocortantes e o risco de contaminação pelo vírus das hepatites B e C. Pesquisa de campo de caráter descritivo e análise quantitativa de casos, realizada em um hospital particular de médio porte, na cidade de Brasília, DF, no primeiro semestre de 2011, com 28 enfermeiros. Para coleta de dados foi utilizado um questionário-QCE, com um total de 15 perguntas. As questões com maior índice de acertos (92,85%) foi a que tratava sobre a importância de se conhecer o cartão vacinal do profissional acidentado e as questões com menor índice de acertos (4%) foram as questões que tratavam sobre qual das hepatites (B ou C) possuíam maior risco ocupacional e qual o prazo em horas para se administrar a Gamaglobulina hiperimune (HBIG) em horas, em caso de acidente. Foi constatado que um número significativo de enfermeiros (92,85%) sabe da importância do cartão vacinal do acidentado. Um percentual considerável de profissionais demonstrou saber que o risco ocupacional do HCV é maior que o do HIV (78,57%); as formas de transmissão primária (75%); que o paciente fonte não é obrigado a permitir que se colha sua amostra sanguínea, e que não existe vacina para hepatite C (71,42%); que a lavagem do membro afetado deve ser com água e sabão (67,85%). Por outro lado, a maior parte dos enfermeiros não consegue diferenciar bem as hepatites B e C, e que devidamente vacinado contra hepatite B nem sempre significa dizer imunizado (14,28%). Constatou-se que o conhecimento dos profissionais enfermeiros foi independente se ele recebeu alguma informação acerca das hepatites B e C, indicando que as estratégias de informação necessitam de melhorias.
Palavras-chave: acidente perfurocortante; hepatite B; hepatite C.



Abstract

The aim of this study was to evaluate the knowledge and skills of nursing professionals about the underlying conduct after exposure to sharps and the risk of contamination by hepatitis viruses B and C. Field research was a descriptive and quantitative analysis of cases held in a private hospital of medium size, in Brasilia, DF, in the
Conhecimento do enfermeiro sobre exposição a materiais perfurocortantes com risco de contaminação pelo vírus da hepatite B e C
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Acta de Ciências e Saúde
Número 01 Volume 01
2012
first half of 2011, with 28 nurses. For data collection a questionnaire was used QCE, a total of 15 questions. The issues with the highest rate of correct answers (92.85%) was the one that was about the importance of knowing the vaccination card of professional casualty and issues with lower scores (4%) were the issues about which they treated hepatitis (B or C) had a higher occupational risk and over what period of hours to administer hyperimmune globulin (HBIG) in hours, in case of accident. It was found that a significant number of nurses (92.85%) know the importance of vaccination card of the victim. A percentage of professionals find demonstrated that the risk of occupational HCV is greater than that of HIV (78.57%), primary means of transmission (75%), whereas the source patient is not required to allow it to his crop sample blood, and there is no vaccine for hepatitis C (71.42%), the washing of the affected limb should be with soap and water (67.85%).Moreover, most of the nurses can not differentiate and hepatitis B and C, which suitably vaccinated against hepatitis B does not always means immunized (14.28%). It was found that the knowledge of nurses was independent of whether he received any information about hepatitis B and C, indicating that the information strategies need improvement.
Keywords: accident sharps, hepatitis B, hepatitis C.

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