IMPRESSÕES DIGITAIS: OS MODELOS PROBABILÍSTICOS PARA INDIVIDUALIZAÇÃO

Igor Vieira de Mello

Resumo


Em uma investigação criminal, a determinação da identidade do autor, dos partícipes, das vítimas e testemunhas é de suma importância. Um dos métodos mais eficazes, por ser de baixo custo, além de prático para a identificação humana é a ciência hoje conhecida como papiloscopia. É munido desse conhecimento que o perito papiloscopista realiza o exame chamado de confronto papiloscópico, que objetiva relacionar os vestígios encontrados na cena do crime com o indivíduo que o produziu. Pioneira no campo ciências forenses, a papiloscopia já era estudada no século XVII por Marcello Malphighi em Bolonha, mas foi Edmond Locard, em 1914, que propôs um dos primeiros métodos baseados na quantidade de pontos característicos coincidentes para a identificação dos vestígios papilares – método que passou a ser conhecido como teoria tripartite. Segundo Locard, a identificação se daria analisando a compatibilidade das impressões latentes encontradas no local com um padrão fornecido pelo suspeito, ou previamente existente em um banco de dados. As latentes deveriam ser recolhidas, e analisadas para que se assinalassem seus pontos característicos (ou minúcias) e, por fim, se o padrão apresentasse esses mesmos pontos nas mesmas posições relativas, haveria compatibilidade. A teoria tripartite de Locard consiste em:
Impressões Digitais: Os Modelos Probabilísticos para individualização.

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