RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL
Resumo
INTRODUÇÃO
Há décadas, relações entre criminalidade e indicadores socioeconômicos são objeto de
estudos [1]. Busca-se encontrar uma teoria que forneça explicações para a criminalidade,
evidenciando tanto sua dinâmica de formação quanto seus efeitos [2]. Esses tipos de
estudos foram conduzidos no Brasil, país com o maior número absoluto de homicídios do
mundo [3], considerando interações de fatores como renda, educação, emprego e
desigualdade com índices de crimes contra o patrimônio e a vida [2,4]. Entretanto, nem
sempre há consenso sobre a forma como essas relações ocorrem [5]. A maioria dos estudos,
especialmente quando consideram crimes contra o patrimônio, apontam correlações
positivas entre criminalidade e desigualdade [6]. Esse indicador é frequentemente medido
pelo índice de Gini, que faz do Distrito Federal (DF) a unidade da federação mais desigual do
país [7]. Isso explica-se pela disparidade de situação socioeconômica entre as Regiões
Administrativas (RAs) do DF, fruto do processo de urbanização que segrega sua população
[8]. Naturalmente, os índices de criminalidade das RAs também são diferentes [9].
Criminalidade e violência são problemas expressivos no Brasil e no DF, que em 2014
apresentou uma taxa de homicídios de 33,1 para cada 100 mil habitantes [3].
Consequentemente, torna-se evidente a importância de compreender os mecanismos que
contribuem para o aumento da criminalidade, que impacta e é impactada por indicadores
socioeconômicos [1].
Há décadas, relações entre criminalidade e indicadores socioeconômicos são objeto de
estudos [1]. Busca-se encontrar uma teoria que forneça explicações para a criminalidade,
evidenciando tanto sua dinâmica de formação quanto seus efeitos [2]. Esses tipos de
estudos foram conduzidos no Brasil, país com o maior número absoluto de homicídios do
mundo [3], considerando interações de fatores como renda, educação, emprego e
desigualdade com índices de crimes contra o patrimônio e a vida [2,4]. Entretanto, nem
sempre há consenso sobre a forma como essas relações ocorrem [5]. A maioria dos estudos,
especialmente quando consideram crimes contra o patrimônio, apontam correlações
positivas entre criminalidade e desigualdade [6]. Esse indicador é frequentemente medido
pelo índice de Gini, que faz do Distrito Federal (DF) a unidade da federação mais desigual do
país [7]. Isso explica-se pela disparidade de situação socioeconômica entre as Regiões
Administrativas (RAs) do DF, fruto do processo de urbanização que segrega sua população
[8]. Naturalmente, os índices de criminalidade das RAs também são diferentes [9].
Criminalidade e violência são problemas expressivos no Brasil e no DF, que em 2014
apresentou uma taxa de homicídios de 33,1 para cada 100 mil habitantes [3].
Consequentemente, torna-se evidente a importância de compreender os mecanismos que
contribuem para o aumento da criminalidade, que impacta e é impactada por indicadores
socioeconômicos [1].