GERENCIAMENTO DE RISCO APLICADO AO DESEMPENHO DE EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS: SUGESTÃO DE APLICAÇÃO
Resumo
INTRODUÇÃO
Dados apontam que a evolução da prática médica vem sendo acompanhada pela crescente complexidade dos Equipamentos Eletromédicos (EEMs), que, por sua vez, possibilitam melhoras significativas na prestação de serviços de saúde (AZEVEDO, 2004). Logo, é bastante razoável considerar a preocupação da população e dos órgãos fiscalizadores em relação à saúde e aos perigos relacionados aos possíveis problemas funcionais de EEMs. Dentre esses problemas, pode-se citar irregularidades no desempenho (dosagens erradas dos equipamentos), falhas dos sistemas de segurança elétrica, perturbações eletromagnéticas, infecções hospitalares, dentre outros (ANDRADE, 2009). São altamente relevantes os prejuízos decorrentes do mau gerenciamento dos EEMs, visto que mesmo quando estes não são usados em seres vivos, em perícias por exemplo, possíveis falhas funcionais podem resultar em, desde um atraso na confecção de um laudo, até um erro pericial. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência Social (2016), no ano de 2014 foram registrados 722.474 acidentes de trabalho liquidados, dos quais 74.171 relacionados ao setor de serviços e equipamentos médicos. Destes, 72 resultaram em óbitos; 372 em incapacidade permanente; 10.572 em afastamento por mais de 15 dias; 32.158 em afastamento por menos de 15 dias; e 31.002 foram resolvidos com assistência médica. É possível perceber que esse setor representa uma parcela significativa dos acidentes de trabalho (10,27%), portanto, diversas ações que contribuem para a segurança de EEMs têm sido desenvolvidas, como programas de manutenções preventiva e corretiva, segurança elétrica, testes de desempenho e calibração (FLORENCE; CALIL, 2011). Esses programas têm maior eficiência quando precedidos de um Gerenciamento de Riscos (GR) (ANDRADE, 2009).
Dados apontam que a evolução da prática médica vem sendo acompanhada pela crescente complexidade dos Equipamentos Eletromédicos (EEMs), que, por sua vez, possibilitam melhoras significativas na prestação de serviços de saúde (AZEVEDO, 2004). Logo, é bastante razoável considerar a preocupação da população e dos órgãos fiscalizadores em relação à saúde e aos perigos relacionados aos possíveis problemas funcionais de EEMs. Dentre esses problemas, pode-se citar irregularidades no desempenho (dosagens erradas dos equipamentos), falhas dos sistemas de segurança elétrica, perturbações eletromagnéticas, infecções hospitalares, dentre outros (ANDRADE, 2009). São altamente relevantes os prejuízos decorrentes do mau gerenciamento dos EEMs, visto que mesmo quando estes não são usados em seres vivos, em perícias por exemplo, possíveis falhas funcionais podem resultar em, desde um atraso na confecção de um laudo, até um erro pericial. Segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência Social (2016), no ano de 2014 foram registrados 722.474 acidentes de trabalho liquidados, dos quais 74.171 relacionados ao setor de serviços e equipamentos médicos. Destes, 72 resultaram em óbitos; 372 em incapacidade permanente; 10.572 em afastamento por mais de 15 dias; 32.158 em afastamento por menos de 15 dias; e 31.002 foram resolvidos com assistência médica. É possível perceber que esse setor representa uma parcela significativa dos acidentes de trabalho (10,27%), portanto, diversas ações que contribuem para a segurança de EEMs têm sido desenvolvidas, como programas de manutenções preventiva e corretiva, segurança elétrica, testes de desempenho e calibração (FLORENCE; CALIL, 2011). Esses programas têm maior eficiência quando precedidos de um Gerenciamento de Riscos (GR) (ANDRADE, 2009).