NEXT GENERATION IDENTIFICATION (NGI): UM NOVO CONCEITO EM BIOMETRIA FORENSE

João Paulo Caldas Cardozo

Resumo


INTRODUÇÃO
Uma das acepções do termo biometria remete à possibilidade de individualizar uma pessoa por meio de suas características físicas ou comportamentais (THOMPSON & BLACK, 2006). Os sistemas biométricos automatizados surgiram no início da década de 1960, sendo os sistemas para reconhecimento de voz e de impressões digitais os primeiros a serem explorados, principalmente nas áreas de segurança e controle de acesso (WAYMAN, 2007). As análises de retina, de assinaturas e de elementos da face surgiram na década de 1980 e com o constante evoluir tecnológico, foram desenvolvidos métodos capazes de integrar diferentes biometrias que partem de análises de características distintas para individualizar uma pessoa, dando origem aos sistemas integrados (WAYMAN, 2007; GUDAVALLI et al., 2012). Na última década o tema integração de biometrias esteve em voga com a divulgação do chamado Next Generation Identification (NGI), o banco de dados biométricos da Federal Bureau of Investigation (FBI) que conta com registros de aproximadamente um terço da população americana (FEDERAL BUREAU OF INVESTIGATION, 2016). O sistema NGI foi desenvolvido sobre a plataforma do banco de dados de impressões digitais do FBI, que foi totalmente reestruturado de modo a permitir a inclusão de outras biometrias, tais como impressões palmares, escaneamento de íris, padrão de voz e reconhecimento facial, além de implementar um novo algoritmo de correspondência de impressões digitais (FEDERAL BUREAU OF INVESTIGATION, 2016).

Texto completo: PDF