ESPECTROMETRIA DE MASSA ACOPLADA À CROMATOGRAFIA LÍQUIDA E GASOSA: SUA APLICAÇÃO NAS CIÊNCIAS FORENSES
Resumo
INTRODUÇÃO
Entre as técnicas analíticas usadas em ciências forenses, a espectrometria de massa (MS -Mass Spectrometry) é uma das mais sensível para se detectar substâncias presentes em uma amostra (MAURER, 1998). A partir da ionização de moléculas da amostra aplicada em um espectrômetro de massa, os íons se movimentam ao longo de um campo eletromagnético e são captados pelo detector. Valores de razão massa/carga (m/z) são determinados para cada íon (PITT, 2009). Espectrômetros de massa podem ser acoplado a outros equipamentos, dependendo da substância a ser analisada para aumentar a precisão dos resultados (MAURER, 1992). A preferência em utilizar MS a outros métodos consiste em sua alta especificidade, precisão e habilidade de lidar com misturas complexas (PITT, 2009). Por volta de 1970, a cromatografia gasosa (GC – GasChromatography) foi acoplada diretamente a MS e se tornou um poderoso método de identificação de compostos apolares (MAURER, 1992). Cerca de 20 a 30 anos depois, MS foi conectada a cromatografia líquida (LC – LiquidChromatography). Hoje, MS, utilizada com GC (GC-MS) ou LC (LC-MS), é ferramenta indispensável na toxicologia forense e em testes de dopping (MAURER, 2006). De acordo com Anannis, et al (2007), LC-MS tem alcançado os melhores resultados na identificação de drogas. Amostras apreendidas, como vestígios de crimes e drogas, podem ser analisadas para se determinar sua composição e origem. Por auxiliar na determinação da composição de amostras complexas, MS pode ser usado em diversos casos determinando, por exemplo, se as amostras contêm substâncias licitas ou não.
Entre as técnicas analíticas usadas em ciências forenses, a espectrometria de massa (MS -Mass Spectrometry) é uma das mais sensível para se detectar substâncias presentes em uma amostra (MAURER, 1998). A partir da ionização de moléculas da amostra aplicada em um espectrômetro de massa, os íons se movimentam ao longo de um campo eletromagnético e são captados pelo detector. Valores de razão massa/carga (m/z) são determinados para cada íon (PITT, 2009). Espectrômetros de massa podem ser acoplado a outros equipamentos, dependendo da substância a ser analisada para aumentar a precisão dos resultados (MAURER, 1992). A preferência em utilizar MS a outros métodos consiste em sua alta especificidade, precisão e habilidade de lidar com misturas complexas (PITT, 2009). Por volta de 1970, a cromatografia gasosa (GC – GasChromatography) foi acoplada diretamente a MS e se tornou um poderoso método de identificação de compostos apolares (MAURER, 1992). Cerca de 20 a 30 anos depois, MS foi conectada a cromatografia líquida (LC – LiquidChromatography). Hoje, MS, utilizada com GC (GC-MS) ou LC (LC-MS), é ferramenta indispensável na toxicologia forense e em testes de dopping (MAURER, 2006). De acordo com Anannis, et al (2007), LC-MS tem alcançado os melhores resultados na identificação de drogas. Amostras apreendidas, como vestígios de crimes e drogas, podem ser analisadas para se determinar sua composição e origem. Por auxiliar na determinação da composição de amostras complexas, MS pode ser usado em diversos casos determinando, por exemplo, se as amostras contêm substâncias licitas ou não.