TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO FACIAL EM TRÊS DIMENSÕES
Resumo
INTRODUÇÃO
Técnicas que possibilitam a identificação de indivíduos vêm ganhando espaço no campo da polícia científica e os estudos realizados têm gerado procedimentos cada vez mais aprimorados. O campo da biometria vem trabalhando em pesquisas tecnológicas que identifiquem pessoas de forma eficiente e segura (MARIN et al., 2003). Entre as técnicas de reconhecimento biométrico, as mais utilizadas atualmente são as baseadas em imagens da íris e das impressões digitais (FREITAS, 2016). Todavia, dentre as limitações dessas técnicas, uma merece especial destaque: a necessidade de cooperação do usuário, visto que o indivíduo precisa estar ciente e aceitar se submeter a análise (BOWYER; CHANG; FLYNN, 2006). Tendo isso em vista, o reconhecimento facial (RF) surge como alternativa interessante por se tratar de uma técnica não invasiva, possível de ser realizada em qualquer pessoa, mesmo sem que esta esteja disposta a cooperar (DRIRA et al., 2013). Atualmente, o RF também é utilizado para identificação de criminosos, como no caso de racismo ocorrido contra o goleiro do Santos em 2014 (SALTIÉL; MORAES, 2014) e no caso de terrorismo na Maratona de Boston em 2013 (SOYAMA, 2014). No aeroporto de Brasília, desde o dia 28 de julho de 2016, o RF é utilizado para combater traficantes e contrabandistas (RECONHECIMENTO... 2016). Conquanto, apesar das décadas de pesquisa sobre RF, vários desafios persistem, tais como: falta de iluminação, posição do rosto, expressões faciais e oclusão (ELAIWAT et al., 2015). Entretanto, foi constado que, ao utilizar imagens em três dimensões (3D), as limitações, como a falta de iluminação e a posição do rosto, não prejudicam de forma significativa a análise final (GANGULY; BHATTACHARJEE; NASIPURI, 2014) e são obtidas informações adicionais sobre a geometria facial, que permitem a compilação de dados ainda mais precisos (MOHAMMADZADE; HATZINAKOS, 2013).
Técnicas que possibilitam a identificação de indivíduos vêm ganhando espaço no campo da polícia científica e os estudos realizados têm gerado procedimentos cada vez mais aprimorados. O campo da biometria vem trabalhando em pesquisas tecnológicas que identifiquem pessoas de forma eficiente e segura (MARIN et al., 2003). Entre as técnicas de reconhecimento biométrico, as mais utilizadas atualmente são as baseadas em imagens da íris e das impressões digitais (FREITAS, 2016). Todavia, dentre as limitações dessas técnicas, uma merece especial destaque: a necessidade de cooperação do usuário, visto que o indivíduo precisa estar ciente e aceitar se submeter a análise (BOWYER; CHANG; FLYNN, 2006). Tendo isso em vista, o reconhecimento facial (RF) surge como alternativa interessante por se tratar de uma técnica não invasiva, possível de ser realizada em qualquer pessoa, mesmo sem que esta esteja disposta a cooperar (DRIRA et al., 2013). Atualmente, o RF também é utilizado para identificação de criminosos, como no caso de racismo ocorrido contra o goleiro do Santos em 2014 (SALTIÉL; MORAES, 2014) e no caso de terrorismo na Maratona de Boston em 2013 (SOYAMA, 2014). No aeroporto de Brasília, desde o dia 28 de julho de 2016, o RF é utilizado para combater traficantes e contrabandistas (RECONHECIMENTO... 2016). Conquanto, apesar das décadas de pesquisa sobre RF, vários desafios persistem, tais como: falta de iluminação, posição do rosto, expressões faciais e oclusão (ELAIWAT et al., 2015). Entretanto, foi constado que, ao utilizar imagens em três dimensões (3D), as limitações, como a falta de iluminação e a posição do rosto, não prejudicam de forma significativa a análise final (GANGULY; BHATTACHARJEE; NASIPURI, 2014) e são obtidas informações adicionais sobre a geometria facial, que permitem a compilação de dados ainda mais precisos (MOHAMMADZADE; HATZINAKOS, 2013).